passado. passados anos. escrevo a você outra carta, mas quando me remete nunca é em forma epistolar, mas sim entre a epifania dos sonhos e na sensibilidade dos dias. como não escrever a alguém que, embora morto, permaneça presente no longe: um não-aqui. confesso que não compreendi o onírico, que descia o santo e a vista plural. esses meses de água invadindo as noites & rompantes noturnos do ar que falta & visitas de parentes mortos & a tristesse.
conheci mais alguma poesia e com ela estou em toda parte; farei um livro, quando der (mas é possível que não dê); estou sozinha. conheci mais algumas pessoas e elas são frias; devo completar mais um ano, ou menos um (mas talvez eu pare); estou insatisfeita.
vai bem daí, sozé,
sei não.
até breve.
'caralho' pra mim é interjeição
ResponderExcluirpor isso, aqui está o seu
mas, antes de tudo:
um abraço apertado
um beijo demorado
e muito amor
<3
bom que você vem
ResponderExcluire veio
semprejunto!